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Treinar com dor é normal? Confira os sinais de alerta

Por:Luana Bento

Atualizado em 14 de novembro de 2025

Treinar com dor é normal? Confira os sinais de alerta

Foto: O2Corre

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Treinar com dor é normal? A resposta para essa pergunta não é tão simples quanto parece, pois temos vários tipos de dor e precisamos aprender a identificá-las antes de chegarmos a uma conclusão. Pessoas que estão habituadas a treinos extenuantes, rotinas pesadas, atletas, corredores de longa distância, entre outros, já estão mais acostumadas a treinar com a presença de algum tipo de dor. Porém, os sinais de alerta não podem ser ignorados. Aqueles que estão iniciando a prática de atividade física, ou a corrida, podem perceber mais facilmente alterações musculoesqueléticas que causam algum tipo de dor ou desconforto, principalmente logo após a prática.

Essas dores do segundo grupo (os iniciantes) são mais facilmente reconhecidas como dores musculares, uma vez que leva tempo até o corpo se acostumar com a construção de músculos, com o movimento e com a nova rotina de exercícios. Essa adaptação pode trazer desconfortos comuns como aquela dor nas coxas ao ir ao banheiro ou subir e descer escadas, no abdômen quando damos risada ou nos braços ao levantarmos algo um pouco mais pesado.

Isso tende a diminuir em alguns dias, conforme o corpo vai se habituando ao treino. Vale lembrar que a principal diferença de uma dor “normal” para uma dor de “lesão” é que a dor normal não te incapacita para as atividades cotidianas e some em poucos dias. Mesmo a Dor Muscular Tardia (DMT), que aparece cerca de 24h a 48h após o treino, tende a desaparecer rapidamente.

Já quando falamos de dores persistentes, dores imediatas após determinado movimento e dores intensas que duram mais de 4 ou 5 dias podem ser um indicativo de lesão. O local também ajuda a identificar o problema e muitas vezes auxilia no processo de tratamento. Por exemplo, após uma prova de corrida, surgem dores muito fortes na panturrilha, sola do pé ou canela. Se ela persiste por vários dias, de maneira latejante, como se queimasse e a pessoa passa a mancar ou não consegue mais realizar sua rotina de treino diária, está aí o sinal de alerta! A partir disso, é sim necessário procurar ajuda especializada, preferencialmente de um profissional de educação física, para identificar a origem da lesão e iniciar o tratamento ou buscar suporte de outras áreas como médicos e fisioterapeutas para a conduta multidisciplinar de tratamento e auxílio de exames de imagem.

Uma dor na panturrilha por exemplo, que insiste em não melhorar com o passar dos dias, pode ser uma contratura, uma distensão ou até mesmo algo mais grave como o início de uma trombose. Na sola do pé, pode ser uma fascite plantar que, se não tratada da maneira correta, pode piorar a condição. Dor na canela (tibial anterior) pode ser desde uma canelite (inflamação do músculo) até uma microfratura por estresse ósseo.

Para todos os casosr, existe solução e a melhor conduta é procurar ajuda especializada, pois às vezes o tradicional “gelo, água quente e antiinflamatório” acaba mascarando problemas que podem ser mais sérios e comprometer toda sua planilha de treino e provas. Quanto antes tratar, melhor você vai ficar! Corre! Até a próxima!

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