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Por: Fausto Fonseca
Publicado em 21 de novembro de 2022
Foto: O2Corre
O descanso é uma peça fundamental para nossa vida. Ele favorece a nossa saúde, regula nosso estado mental, contribui para nosso bem-estar geral e até impulsiona nossa longevidade. Assim, não poderia ser diferente quando pensamos no contexto da prática esportiva. Na verdade, investir no descanso é essencial para quem faz exercícios físicos, especialmente para aqueles que correm. Isso vale tanto para atletas amadores quanto profissionais.
Descansar o corpo, dormir, acalmar a mente estão diretamente implicados num melhor rendimento esportivo”, aponta Warlindo Neto, médico do esporte do Vita Ortopedia do Grupo Fleury.Por mais que algumas pessoas prefiram treinar a descansar, é importante ter em mente que esses momentos de “pisada no freio” ajudam a fortalecer o corpo e até colaboram para que tenhamos mais disposição para continuar treinando. E a resposta para isso é simples: o descanso induz a recuperação do nosso organismo após o treino ou prática física.
Após um ciclo de treinos (alguns dias da semana, por exemplo), há a necessidade de o organismo construir uma reparação de músculos e tecidos envolvidos no exercício. E a recuperação plena pode dar o efeito de supercompensação, ou seja, o indivíduo treina, descansa e desempenha melhor 24 a 48h após o último estímulo intenso”, esclarece o médico Warlindo Neto.O médico do esporte explica que, enquanto a pessoa se exercita numa intensidade alta, o organismo está em catabolismo (quebra). Quando o descanso entra em ação, ele ajuda a construir (anabolismo), para reparar o equilíbrio fisiológico e proporcionar evolução nas cargas do treino.
Para uma melhor construção, além de um bom sono, vai também a dica de uma alimentação e hidratação adequadas. A ‘dose’ de cada um desses itens será individualizada, mas o que vale para todos é: evitar consumo de álcool, não abrir mão do carboidrato pós-treino, especialmente após treinos intensos, e ter uma planilha de treinos que contemple estímulos intensos, leves e descanso”, conclui.
É importante o corredor saber suas faixas de treino e limites fisiológicos. Um dos mais práticos é baseado no percentual da frequência cardíaca máxima (FCMax) estimada para o indivíduo. Fazer um treino correndo abaixo de 65% da FCMax é considerado regenerativo. Se na sua planilha de treino tem uma sessão de treino leve, respeite. Ele está ali não é à toa”, finaliza Warlindo.
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