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Por: Fausto Fonseca
Publicado em 21 de novembro de 2022
Foto: O2Corre
Melhorar o desempenho na corrida envolve muitos fatores: alimentação, hidratação, descanso e uma boa rotina de treinos são os principais deles. Entretanto, quando o assunto é preparo físico de corredores, um detalhe que não pode passar batido é o fortalecimento muscular, especialmente dos membros inferiores. Mas o papo não para por aí! Você sabia que é essencial treinar os glúteos se você quer correr mais forte e mais rápido? Pois é, uma parte do sucesso da sua performance esportiva está justamente no bumbum. Quando bem fortalecida, essa região pode te ajudar não só na corrida, mas também em tarefas simples do dia a dia, evitando dores nas costas e até lesões no joelho. Primeiramente, vamos entender a musculatura do bumbum. De acordo com Warlindo Neto, médico do esporte do Vita Ortopedia do Grupo Fleury, esse grupo muscular é o maior do nosso corpo, composto pelos glúteos máximo, médio e mínimo. Devido à sua posição, ele é responsável por manter nossa postura ereta e ajuda na estabilização do quadril.
Esta estabilização permite uma melhor postura biomecânica na corrida, o que reduz fatores de risco para lesões. Além de contribuir para maior velocidade, este grupamento também proporciona uma melhor eficiência no movimento dos membros inferiores e reduz a sobrecarga do impacto no contato com o solo em áreas mais sujeitas a machucados decorrentes da corrida”, explica o médico.
Na verdade, sentir dores lombares, dores na região lateral dos joelhos, durante ou logo após a corrida, podem ser resultantes de glúteos fracos”, afirma.Então, ao notar esses incômodos, é importante passar pela avaliação de um profissional de saúde para definir se há fraqueza deste grupamento muscular. Médicos e fisioterapeutas, principalmente, podem fazer essa avaliação em diversos cenários, como consultório, no ambiente de treino ou até mesmo em laboratórios de biomecânica. Mas claro que não é apenas em caso de fraqueza muscular que os glúteos devem ser fortalecidos. O ideal é dar uma atenção especial a eles na rotina de treinos, trabalhando essa região, preferencialmente, de duas a três vezes por semana.
Uma dica é caprichar nos agachamentos. Esse exercício, em tese, não pode faltar para um corredor. Por outro lado, é importante evitar treinos só dos glúteos. Deve-se treinar toda a cadeia inferior, pois este conjunto em harmonia é que resultará na melhora da performance”, orienta o especialista.
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