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Veja dicas para ir de bike ao treino de corrida

Por: Redação

Publicado em 2 de agosto de 2023

Veja dicas para ir de bike ao treino de corrida

Foto: O2Corre

Com o aumento significativo do número de deslocamentos em bicicleta em razão da recente expansão da malha cicloviária, tornam-se cada vez mais comuns os casos de quem vai aos treinos de corrida nos parques montados na bike. Se a "magrela" for seu meio de transporte, é importante informar o treinador de sua assessoria esportiva qual é a quilometragem habitualmente percorrida até o local de treino, a topografia do terreno e a velocidade desse deslocamento. Segundo o treinador José Carlos Fernando, da assessoria Z-Track, esse ciclista/corredor corre o risco de chegar excessivamente cansado ao treino - o que logicamente pode comprometer seu rendimento na atividade no parque. “Uma coisa é o ciclista se deslocar na ciclovia, outra é ter de pedalar em meio aos carros, se estressando naquele clássico embate entre motoristas e ciclistas. O desgaste mental é até mais danoso do que o físico”. Já Lucas Janes, treinador da Run Fun, diz que a planilha de treino não deve sofrer nenhuma alteração caso o tempo de deslocamento na bike seja de até dez minutos. “É necessário, porém, se ater à finalidade do corredor. Se é uma prática recreacional de uma pessoa que corre numa boa, a princípio não se altera a carga do treino. Entretanto, se a finalidade é obter alta performance, recomendo que a pessoa vá de carro ou de ônibus até o parque porque esse deslocamento de bicicleta pode acrescentar um desgaste capaz de comprometer os resultados”. Ir de bicicleta ao parque pode significar um encurtamento do trabalho de aquecimento - por motivos óbvios. “Se a pessoa vem de bicicleta, pode fazer apenas um alongamento dinâmico, reduzir o tempo normal de aquecimento e começar com um trote”, acrescenta Janes. Por fim, segundo o profissional da Run&Fun, essa espécie de "biatleta" pode também diminuir o trabalho de desaquecimento ao final do treino, uma vez que, encerrada a atividade de corrida, voltará a montar no bike para se deslocar no regresso até sua casa, trabalho ou escola. Lucas ainda salienta que os ciclistas não podem descuidar do ajuste da altura do banco. “Ainda vejo ciclistas sentados como crianças, com o banco lá embaixo. Dessa forma, vai pedalar com o joelho todo torto, a musculatura fica ruim e a pessoa pode ficar com dores no quadril. É fundamental regular a altura certinho”.

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