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Por: Pedro Lopes
Publicado em 27 de setembro de 2017
Foto: O2Corre
Em sua sede corporativa, localizada em Cupertino, na Califórnia, a Apple, gigante da indústria tecnológica, disponibiliza a seus funcionários equipamentos de academia e espaços para a prática de esportes. Além de fazer com que os colaboradores permaneçam por mais tempo em sua sede – uma forma de aumentar a jornada de trabalho –, a empresa tem usado os espaços esportivos do Apple Campus, como é chamado o centro de operações, para fazer com que seus funcionários sejam cobaias (voluntárias) de um programa de captura de dados sobre o exercício e seus efeitos no corpo humano. Segundo o jornal espanhol El País, a Apple recolhe há alguns anos informações de sua equipe e investe em estudos sobre como estar em boa forma física. Os principais objetivos são aumentar a funcionalidade do Apple Watch, relógio inteligente que vem ganhando espaço entre esportistas, e desenvolver novos aplicativos de saúde para disponibilizar em um produto que é febre mundial, o iPhone. Com os testes nos funcionários, a Apple pretende aumentar a precisão dos dados oferecidos aos usuários que utilizam seus produtos enquanto se exercitam – calorias queimadas e repetições que devem ser feitas, por exemplo – e trazer sugestões para melhorar o desempenho atlético. Não se assuste se, daqui algum tempo, Siri, a assistente virtual comandada por voz, assumir a função de um treinador e te orientar a fazer mais duas séries de abdominais. Assim como tantas outras ferramentas digitais, a empresa americana quer substituir o papel do homem e disponibilizar os seus serviços para que os clientes cheguem aos seus objetivos no mundo dos esportes apenas com um relógio no pulso ou o celular em mãos. Assim, é questão de tempo para que um iPhone esteja equipado com funções que te ajudam a se preparar para uma maratona, reduzir o seu peso ou ganhar massa muscular. [leiamais] Para obter os dados metabólicos dos colaboradores, o laboratório do Apple Campus conta com cerca de 50 monitores de oxigênio, que ajudam a desenvolver os algoritmos e calculam as calorias consumidas. Atualmente, aplicativos de corrida e de exercícios funcionais trabalham apenas com estimativas do gasto energético dos usuários.
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