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Por: Pedro Lopes
Publicado em 19 de dezembro de 2017
Foto: O2Corre
Suspenso por doping duas vezes, em 2001 e 2006, o americano Justin Gatlin, campeão mundial dos 100 metros em 2017, está no centro de um novo escândalo pelo uso de substâncias proibidas. Uma reportagem publicada pelo jornal inglês The Telegraph nesta terça-feira informa que o velocista e seu estafe estão sendo investigados por autoridades esportivas depois que jornalistas flagraram membros de sua equipe oferecendo-se para obter substâncias proibidas com receitas falsas. Repórteres do The Telegraph foram ao centro de treinamento utilizado por Gatlin, na Flórida, e viram o treinador do americano, o ex-medalhista olímpico Dennis Mitchell, e seu agente, Robert Wagner, oferecerem testosterona e hormônios de crescimento para que um ator fictício participasse de um filme. Os produtos seriam fornecidos através de um médico na Áustria. O custo total do projeto era de 250 mil dólares (cerca de R$ 825 mil). [leiamais] Dennis Mitchell e Robert Wagner foram gravados secretamente afirmando que o uso de substâncias proibidas no atletismo era generalizado. A dupla ainda descreveu formas de burlar os testes antidoping. Gatlin se disse "chocado e surpreso" ao saber que seu treinador estava envolvido no escândalo. "Eu o despedi assim que descobri isso", declarou. Após a denúncia feita pelo jornal, a IAAF e a Agência Antidopagem dos Estados Unidos abriram uma investigação sobre Gatlin. Sebastian Coe, presidente da IAAF, classificou a acusação como "extremamente grave".
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