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Eu Fui!: Mizuno Uphill Marathon

Por: Redação

Publicado em 10 de agosto de 2015

Eu Fui!: Mizuno Uphill Marathon

Foto: O2Corre

Todo corredor de montanha como eu sonha em um dia participar da Mizuno Uphill Marathon, que acontece todos os anos na Serra do Rio do Rastro, em Santa Catarina. A prova tem um cenário incrível, de tirar o fôlego, e um percurso de 42,195 km pra lá de desafiador. No dia 1º de agosto deste ano, tive finalmente a oportunidade de realizar este sonho. A terceira edição da corrida teve, pela primeira vez, largada no meio da tarde, às 16h30, saindo de Treviso. Os 600 atletas inscritos puderam, então, escolher entre retirar o kit da prova — composto de camiseta, gym bag, viseira, número de peito e chip de cronometragem, além de uma toalha (entregue no final da corrida) —, na sexta ou no sábado. Além disso, no dia da largada, a organização ofereceu um almoço, o que foi uma ótima oportunidade para conhecer outros atletas. A maratona Uphill é uma corrida pesada, com um nível de dificuldade alto devido ao relevo irregular e, principalmente, a altimetria. Entretanto, essa edição foi considerada a mais fácil, pois não choveu e nem fez o frio dos anos anteriores. Na hora da largada, a temperatura era de mais de 20º C e mesmo a noite, no final, não fez o frio que todos estávamos esperando. leiamais-cinza-novo icon texto_menor  OS DESAFIOS DA MIZUNO UPHILL MARATHON icon texto_menor  4 DICAS PARA ENCARAR A UPHILL MARATHON O percurso tem mais de 250 curvas, e passa pela cidade de Lauro Müller e tem a chegada na cidade de Bom Jardim da Serra. A animação dos moradores locais é incrível, o que dá mais motivação aos corredores. A organização da prova também ajuda a tornar a prova ainda mais especial. Nos pontos de apoio são oferecidos desde água, isotônico, gel de carboidrato, até frutas, refrigerante, amendoim e castanha de caju. Na minha opinião, a Mizuno Uphill Marathon pode ser dividida em dois trechos. O primeiro é cheio de sobe-e-desce, com pedras e cascalhos, o que requer, portanto, uma grande atenção do corredor, senão você pode tropeçar e torcer o tornozelo. Já o segundo trecho, que começa a partir do km 30, é onde o bicho pega. São 12 km de subidas extremamente íngremes que parecem não ter fim. Nesse trecho, já estava um breu total porque já havia escurecido. E é nessa parte onde muitos quebram. Quando faltava menos de 2 km para terminar de “escalar” a serra, cruzei com um corredor carioca que estava chorando, quase desistindo. Abracei ele e o incentivei a terminar o desafio. Cruzamos quase que juntos a linha de chegada. Foi uma emoção incrível. Terminei com uma sensação mágica e com aquele gostinho especial de ter vencido mais uma montanha. O primeiro lugar do masculino ficou com o Marcelo Rocha, que completou o trajeto em 3h12m11s, enquanto a triatleta Carla Moreno foi a vencedora do feminino com 3h40m40s. O meu objetivo na prova não era tempo, mas sim registrar cada momento do percurso ao longo da Serra do Rio do Rastro, uma das mais lindas do Brasil. O resultado foi um vídeo emocionante que você pode assistir abaixo: &feature=youtu.be

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