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Gyrotonic: Saiba como melhorar na corrida

Por: Redação

Publicado em 21 de março de 2016

Gyrotonic: Saiba como melhorar na corrida

Foto: O2Corre

Por Jaime Vieira Pense em partes do corpo que você precisa trabalhar para correr melhor e sem se machucar. É bem capaz que tenha imaginado as coxas, as panturrilhas, os pés, o abdome — o que está certo, claro! Mas, em algum momento, a fáscia passou pela sua cabeça? Não? Pois saiba que realizar exercícios que contribuem para aumentar o alongamento do tecido fascial pode turbinar seu desempenho e evitar lesões. “A fáscia é um tecido conjuntivo pouco elástico que recobre músculos e tendões. Em alguns casos, também adere a estruturas ósseas”, explica André Pedrinelli, ortopedista do Hospital Santa Catarina, em São Paulo. Sua principal função é facilitar e permitir o atrito entre os componentes que ela delimita. O problema é que movimentos repetitivos, como os da corrida, causam uma grande fricção entre as partes separadas pelo tecido fascial, o que pode inflamá-lo. “Para evitar isso, é importante ter força e equilíbrio muscular, associados a alongamento e controle motor adequados”, indica Pedrinelli. E você consegue aprimorar essas capacidades com um método chamado Gyrotonic. O QUE É O Gyrotonic Expansion System foi criado pelo ginasta e nadador romeno Juliu Horvath. Executados em aparelhos específicos e sempre sob orientação de um profissional especializado, os exercícios do método contam com movimentos amplos e circulares, que devem ser, sempre, coordenados com a respiração. “O Gyrotonic trabalha sobre o centro gravitacional do corpo, localizado entre a musculatura abdominal e parte da coluna — o famoso core”, explica Nicia Luiza Volonakis, educadora física que há 14 anos é instrutora do método. “A técnica melhora a força, a flexibilidade, a mobilidade articular e a coordenação motora”, completa a treinadora. O TRABALHO FASCIAL Segundo Nicia, com o Gyrotonic é possível realizar exercícios que simulam muito bem a dinâmica da corrida. E uma das grandes vantagens é que eles recrutam a musculatura quando as fibras se contraem (fase concêntrica) e também se estendem (fase excêntrica). Isso ocorre porque o método utiliza o conceito de tração. Ou seja, exerce uma força contrária sobre o corpo em qualquer sentido de movimento que ele faça. “Isso gera a melhora da mobilidade articular e também alongamento muscular. Como a fáscia se liga ao músculo, automaticamente temos também esse desenvolvimento na condição fascial”, explica Nicia. “Quando temos restrições na fáscia, por ocorrência de inflamações ou lesões, o tecido pode perder a elasticidade e ficar desidratado, o que prejudica as ações musculares, a amplitude articular e a coordenação. Tudo isso reduz a performance na corrida”, completa. Os exercícios: Sequências de exercícios sugeridos pela treinadora Nicia Luiza Volonakis para melhorar o desempenho na corrida e evitar lesões. 1 – Jumping serie Deite-se na prancha com os pés apoiados na plataforma e as pernas flexionadas. Estenda os joelhos de forma explosiva, com força suficiente para os pés saírem do acessório (como em um salto). Jumping serie 2 – Runner’s AID Ajoelhe-se na prancha e coloque os pés nas plataformas móveis. Estenda a perna direita para trás. Volte. Repita com a outra perna. Runner's AID 3 – Propeller series Apoie o pé esquerdo na plataforma giratória. Estenda a perna para trás e depois retorne, fazendo um movimento circular no sentido horário. Complete a série e, então, realize o exercício com a outra perna. Propeller series (Matéria publicada na Revista O2, edição 151 de Dezembro, de 2015)

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