Publicidade

Publicidade

Cuidados ao correr fora do país

Por:Harry Thomas Jr

Atualizado em 5 de fevereiro de 2025

correr fora do país

Foto: O2Corre

Correr fora do país é algo mais comum do que se imagina. Já na segunda metade dos anos 1990, mais de 600 brasileiros corriam anualmente a Maratona de Nova York, que ajudou a ampliar o turismo esportivo do país para o restante do mundo. Esse número só aumenta; por isso, o cuidado com alguns detalhes que parecem insignificantes farão toda a diferença na hora de efetivamente pousar e ser admitido no país de destino. Agentes de viagem cumprem esse papel de viabilizar o itinerário ou competição de forma significativa. Há detalhes de imigração e sanitárias que devem ser observadas, e para isso, conhecer detalhes de imigração é de extrema importância. Um exemplo que pode mandar o corredor para casa antes de por os pés para fora do aeroporto. Se sua viagem for ao Japão ou a outro destino e a escala for em um aeroporto norte-americano, é obrigatório possuir um visto de entrada expedido pelo consulado norte-americano. Sem isso você é mandado de volta para o país de origem no primeiro voo. No Chile, um dos destinos que mais cresce entre os brasileiros, além do funcionário da imigração que bate o carimbo de entrada no seu passaporte e libera a entrada no país, há membros da PDI que fazem uma segunda "peneirada" de forma aleatória e técnica, desenvolvida em estudos comportamentais da linguagem corporal. Outro exemplo: você faz uso de alguns medicamentos controlados e viaja sem a receita médica e não declarada no formulário que lhe é entregue no avião.   [leiamais]   Se tal substância estiver em uma determinada relação de drogas legais como os remédios, mas que são de circulação proibida, o viajante é enquadrado em tráfico internacional de drogas. Pois é! Uma viagem com metas esportivas, de saúde e bem-estar, pode se transformar em uma tragédia. Levar dinheiro em espécie para gastos pessoais acima ou abaixo do permitido é razão de preocupação e atenção. No caso do valor mínimo é aquele que se dê para se manter em termos de gastos com estadia e alimentação pelo tempo da viagem. Quando o valor máximo é ultrapassado, haverá o confisco do dinheiro e multa. A devolução do dinheiro será feita apenas se o passageiro provar a licitude da origem do valor. Seguros de viagem, quando solicitados, também serão fator de atenção. Na questão sanitária, aquele produto alimentício de origem vegetal ou animal que você está levando para um amigo ou parente e que não foi declarado ao ser descoberto pelo raio-X dos aeroportos lhe dará uma multa de US$ 300 em um aeroporto americano. Ou seja, uma grana que daria para ter sido usada na compra de dois a cinco pares de tênis. Aquele processo criminal que porventura o viajante foi condenado há décadas e após cumprimento das penas impostas, e por assim dizer, um cidadão que pagou por seus erros e por isso está livre de sanções no Brasil, ao chegar no Chile será barrado pela PDI. De acordo com as leis de imigração chilena não é permitido a entrada no país de uma pessoa que já sofreu condenação -- não importa se o fato ocorreu há um ou 50 anos. Outros fatores sanitários e legais que merecem atenção são as exigências de vistos e vacinas. Alguns países só aceitam a entrada de turistas cujos passaportes foram emitidos há pelo menos 6 meses. O mesmo acontece com determinadas vacinas obrigatórias como a contra febre amarela que fica registrada no Certificado Internacional de Vacinação, e devem ser administradas com um tempo pré-determinado de antecedência que vale de país para país. Como se vê, são muitos detalhes que são colocados em segundo plano e devem ser atendidos pelo corredor, e que seguramente, farão diferença entre estar ou não na largada da corrida escolhida.

Leia a seguir:Um marco na história das corridas de rua: O Maior Circuito de Corridas do Mundo
Um marco na história das corridas de rua: O Maior Circuito de Corridas do Mundo
Artigo

Um marco na história das corridas de rua: O Maior Circuito de Corridas do Mundo

Publicidade

Publicidade