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Atualizado em 7 de novembro de 2024
Foto: O2Corre
Quando falamos sobre qualidade de treinos, lembramos sempre de controle de frequência cardíaca (FC), ritmo (pace), ou velocidade, zonas de treinamento, limiares, treinos intervalados, fartlek, e assim vai. Geralmente, deixamos de lado uma variável menos objetiva, porém não menos relevante, a percepção subjetiva de esforço (PSE). Ela tem total relação com seu estado atual e real durante uma atividade física, por conta de sua relação direta com o nível de aptidão, rotina, hábitos, estresse, dieta do atleta e até fatores externos, como vento altimetria e terreno. A escala de Borg é a principal referência utilizada para quantificar o nível de fadiga durante a atividade, com uma adaptação que classifica o nível de esforço de 0 a 10 (como na tabela abaixo). Um atleta experiente consegue fazer uma leitura mais precisa sobre seu estado durante um treino ou uma prova, baseado em vivências anteriores, com o cruzamento de variáveis fisiológicas, biomecânicas e psicológicas instantâneas. A percepção subjetiva de esforço é mais eficaz quando o atleta possui suas zonas de treinamento bem definidas (FC, ritmo, e potência), visto que terá duas armas poderosas a serem utilizadas, a objetiva e a subjetiva. Durante uma prova de 10 km, com um percurso misto, por exemplo, em alguns momentos deve-se esquecer a FC ou o ritmo e focar no nível de cansaço, na respiração, na queimação das coxas ou panturrilhas, respeitando os sinais que o corpo envia ao cérebro. Com base nisso, reforça-se a importância de se colher os resultados em médio e longo prazo, treinar com qualidade e ter um bom planejamento. Desta forma, teremos uma ferramenta adicional poderosa que nos levará ao topo e muito mais longe. Bons treinos e bora pra cima, galera! [leiamais]
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