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É possível fazer jejum intermitente na corrida de rua?

Por: Redação

Publicado em 5 de setembro de 2023

jejum intermitente

Foto: O2Corre

Utilizada por alguns atletas de elite, a técnica de correr em jejum — com baixos níveis de carboidrato — pode ser uma aliada do corredor. “A ausência do carboidrato obriga o corpo a buscar em seus estoques outra fonte de energia, como a gordura, e a utilizá-la como combustível”, explica a nutricionista e atleta Liane Buchman. Ela ressalta que há estudos que comprovam que, na ausência do carboidrato, há uma adaptação na mitocôndria (organela celular responsável pela geração de energia), tornando-a mais eficiente. “O treino em jejum aumenta o número e a eficiência da mitocôndria, melhorando a performance. É uma forma de acostumar o organismo a ter uma maior concentração de glicogênio”, comenta. A técnica é popular entre corredores africanos, habituados a correr longas distâncias sem comer ou comendo pouco. Ao avaliar o desempenho desses atletas, cientistas descobriram que quando o treinamento é realizado com baixas reservas de glicogênio, proteínas nucleares são ativadas e replicam mais mitocôndrias do que a situação tradicional.

Cuidados a serem tomados

  • Ao experimentar a técnica, corra sempre bem hidratado e tenha à mão algum gel de carboidrato, bebida isotônica ou até mesmo um doce;
  • Faça uma refeição reforçada na noite anterior, garantindo ao seu corpo os nutrientes necessários;
  • Prefira utilizá-la, a princípio, em dias de treinos mais leves, até o seu corpo se adaptar à corrida em jejum;
  • Caso sinta-se mal, pare imediatamente e ingira algum carboidrato de rápida absorção.

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