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Por: Redação
Publicado em 9 de setembro de 2011

Foto: O2Corre
Os efeitos benéficos da atividade física são bem conhecidos, porém, efeitos negativos podem ocorrer porque o metabolismo aeróbico aumenta a produção de radicais livres, e se estes superarem as defesas (os antioxidantes) ocorrerá um maior nível de estresse oxidativo, que está associado ao aparecimento e evolução de doenças crônicas não transmissíveis como câncer e doenças cardiovasculares, e ao processo de envelhecimento das células. A vitamina E, tocoferol, é o antioxidante lipossolúvel mais importante no sangue. E um varredor dos radicais livres, que protege as membranas celulares e as hemácias, regenera tecidos e ainda aumenta os glóbulos vermelhos. Funciona juntamente com os outros antioxidantes; a vitamina C, betacaroteno e o selênio. A adição da vitamina E deve ser feita, preferencialmente, nos alimentos que possuem maior teor de gordura como o leite e a margarina ou os que são comumente ingeridos com alimentos ricos em gordura como pães e cereais matinais, pois a eficiência na absorção dessa vitamina é aumentada pelo consumo de gordura na dieta, levando a um aumento da sua capacidade de agir no organismo. [leiamais] Pesquisas atuais sugerem que a Vitamina E pode ser o antioxidante mais importante relacionado ao exercício, porém, ainda não conseguiram descobrir nenhuma prova contundente da melhoria ou não da recuperação e do desempenho do atleta em consequência da suplementação dessa vitamina antioxidante. Atletas de endurance apresentam em geral baixos níveis séricos de Vitamina E, mas afinal... SUPLEMENTAR OU NÃO SUPLEMENTAR? A RDA (Ingestão Dietética Recomendada) de Vitamina E por dia é de 15 mg, tanto para homens quanto para mulheres, sem diferença entre atletas e não atletas. Um grande problema são as megavitaminas que muitas vezes apresentam dosagens entre 10 até 1000 vezes maiores do que a RDA, e essa “super carga” pode ser prejudicial sabendo que assim como todas as vitaminas lipossolúveis,o excesso não é excretado, e sim acumulado nos tecidos corporais e podendo alcançar concentrações tóxicas. Multivitamínicos de ação ampla e doses baixas podem ser úteis no caso do atleta não querer ou não poder alterar a dieta. Alguns autores recomendam que atletas de exercícios intensos e prolongados possam receber até 15 vezes da dose recomendada. A suplementação com alfa-tocoferol é utilizada por diversos atletas com o objetivo de melhorar o desempenho físico. No entanto, em estudos com indivíduos que não tinham a deficiência da vitamina, não houve melhora no desempenho após a suplementação. (CRUZAT et al., 2007). Como ainda não existem estudos suficientes para gerar uma conclusão contundente sobre suplementar ou não suplementar Vitamina E. O ideal é que o atleta consulte uma nutricionista para fazer uma Avaliação Dietética e saber se precisa ou não suplementar através de uma análise específica. Além da alimentação, a suplementação vai depender da modalidade praticada, da intensidade do exercício, do nível de treinamento e da adaptação celular do atleta. O que o atleta pode começar a fazer é adicionar em sua dieta alimentos fontes de Vitamina E. Para exemplificar, segue alguns exemplos:
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Alimento | Quantidade (mg) |
| Óleo de gérmen de trigo (1 colher de sopa – 8ml) | 26,94 |
| Óleo de girassol (1 colher de sopa – 8ml) | 7,14 |
| Amêndoas secas (1 oz) – 30g | 6,72 |
| Óleo de milho (1 colher de sopa – 8ml) | 2,96 |
| Óleo de soja (1 colher de sopa – 8ml) | 2,55 |
| Abacate (unidade M – 430g) | 2,32 |
| Brócolis cozido ( 3 ramos) | 0,9 |
| Salmão cru (3oz-90g) | 0,85 |
| Ervilhas (meia xícara – 100g) | 0,64 |
| Manteiga (1 colher de sopa rasa – 19g) | 0,24 |
| Leite integral (1 xícara – 200ml) | 0,24 |
| Leite desnatado (1 xícara – 200ml) | 0,10 |
| Frango (meio peito – 90g) | 0,23 |
| Chocolate ao leite puro (1 oz – 30g) | 0,13 |
| Brócolis cozido ( 3 ramos) | 0,9 |