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Por: Redação
Publicado em 11 de setembro de 2023
Foto: O2Corre
Saber o que comer antes de correr é quase tão importante quanto a técnica das passadas. A alimentação correta ajuda seu corpo a ter energia no treino e a se recuperar melhor depois que a atividade física acabar, além de diminuir a chance de um mal-estar durante o exercício. Escolher os alimentos errados, por outro lado, pode causar dificuldades extras à sua corrida. Quando fazemos exercícios físicos, nosso corpo consome o glicogênio muscular como combustível. Como ele é formado com a ingestão de carboidratos, a alimentação pré-treino deve conter grande quantidade deste nutriente para que o organismo tenha estoque de sua fonte de energia durante a atividade. Antes de correr, são indicados carboidratos simples e de baixo índice glicêmico, absorvidos mais facilmente pelo corpo e responsáveis por providenciar mais energia durante o exercício. Isso significa apostar em pães, frutas sem casca e sem bagaço, biscoitos (salgados ou doces) e até mesmo bolos sem recheio, como os de fubá ou laranja. “O ideal é que essa fonte de carboidrato, seja de boa qualidade e na quantidade adequada”, explica a nutricionista e educadora física Cíntia Pettinati. “Evite os integrais, eles são absorvidos muito lentamente pelo corpo e neste momento precisamos de absorção rápida”, complementa a especialista e também atleta amadora de corrida de rua. Para quem corre de manhã isso pode significar uma primeira refeição leve com um sanduíche de queijo branco e uma fruta, ou uma vitamina de banana com iogurte desnatado, por exemplo. Em treinos em horários diferentes, há a possibilidade de ingerir outras fontes de carboidrato, como arroz, macarrão e batata-doce. A hora de comer também é importante. Alimente-se muito próximo ao treino e aumente o risco de sentir desconforto durante a corrida. O ideal é comer até uma hora antes de sair para a sua atividade. Se o lanche for bem leve, é possível diminuir o intervalo entre alimentação e exercício para até 30 minutos – aí é importante evitar (ainda mais) nutrientes de difícil digestão como proteínas e gorduras. “Não coma de mais, ou seu organismo vai ficar dividido entre a digestão e a atividade física. Isso pode gerar congestão, náusea, vômito e perda de desempenho”, diz Cíntia Pettinati.
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