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Fortes dores na canela podem tirar você das corridas por várias semanas. Saiba como evitá-las.
Por: Redação
Atualizado em 22 de maio de 2023
Foto: O2Corre
Tensionado em excesso, o piriforme cresce, irritando e inflamando o nervo ciático.
Ela começa como uma dorzinha na lateral da canela durante seus treinos. E certamente pode piorar naqueles dias de corridas longas. O perigo é desconhecer que esse sinal, intenso durante o aquecimento e que pode desaparecer em seguida, início da canelite, evolui para uma dor forte e constante, capaz de interromper sua corrida, ou até mesmo impedir seu caminhar no dia a dia.
A canelite é uma inflamação na membrana que reveste o osso da canela (tíbia), sobretudo na região anteromedial. Ela está entre os problemas mais comuns para corredores de médias e longas distâncias. Aquecimento criterioso, alongamento adequado e exercícios de fortalecimento muscular (principalmente do músculo tibial anterior) podem minimizar as chances de lesão, na maioria das vezes curada apenas com gelo e repouso relativo. O problema, no entanto, pode exigir desde diminuição no volume e intensidade dos treinos até tratamento médico por quatro a seis semanas, em média.
Canelite, periostite medial da tíbia ou síndrome do estresse tibial medial é a inflamação de uma fina camada de tecido conjuntivo (periósteo) que recobre o osso da canela (tíbia), vizinha aos músculos do compartimento anterior da perna. Em casos mais graves, podem ocorrer microfissuras no osso e gerar a temida fratura por estresse, principalmente em casos de persistência na prática da corrida.
A dor da canelite se manifesta sempre que a corrida se torna muito intensa ou sob condições que favorecem o desencadeamento da canelite, como treinos longos em superfícies muito duras e o uso de tênis inadequados. Correr na grama, ou em pisos que geram menos impacto, pode atenuar a canelite, mas não substitui a necessidade do fortalecimento muscular da região da perna e o respeito pela progressão lenta do volume dos treinos.
Aos primeiros sinais de dor, uma avaliação clínica complementada por exame de imagem (ressonância magnética ou cintilografia óssea) deve ser feita por um ortopedista para diagnosticar ou afastar a canelite, ou uma fratura por estresse.
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