Publicidade
Publicidade
Por: Redação
Publicado em 15 de maio de 2024
Foto: O2Corre
Desde os anos 60, a corrida de rua vem ganhando cada mais adeptos, sendo a grande maioria em busca de qualidade de vida. Apesar de estar ligada ao rápido ganho de condicionamento cardiovascular, hoje sabemos que a corrida está relacionada a um alto índice de lesões no joelho – principalmente aquelas ligadas ao microtrauma de repetição, como a condromalácia, tendinite patelar e fraturas de estresse. A medicina esportiva é uma especialidade que vem ganhando reconhecimento cada vez maior entre a população. O conceito de avaliação pré-participativa vem se difundindo entre atletas, esportistas e treinadores, visando minimizar os riscos da prática.
A primeira avaliação é feita pelo médico do esporte, que irá realizar uma triagem metabólica, ortopédica e cardiovascular, em busca dos fatores de risco (como aumento dos níveis de colesterol, arritmias e respostas inadequadas da pressão arterial). Níveis hormonais como o cortisol, vitamina D e a testosterona, são extremamente importantes para mulheres. Nesse momento, também é feita a avaliação do aparelho locomotor, que determinar desequilíbrios musculares e capacidade de absorção de energia cinética. Qualquer alteração está ligada ao desenvolvimento de doenças.
O joelho atua como um dissipador de energia cinético no esporte – ou seja, qualquer impacto ou força de explosão passa por essa articulação. A falta de preparo muscular pode não dissipar corretamente e causar sobrecarga com lesões a cartilagens, tendões e à membrana. O ganho do músculo anterior (quadríceps) da coxa, é crucial para o preparo ao esporte, idealmente em uma academia sob a supervisão de um educador físico.
A musculatura do quadril vem, cada vez mais ganhando atenção. Acredita-se que os músculos do glúteo médio e mínimo, principais estabilizadores do quadril, quando fortes e de rápida contração, evitam que o joelho “caia para dentro”, fazendo com que a pessoa adote a postura que chamados de “valgo dinâmico”, muito comum em mulheres que praticam corrida de rua.
Picos de treino podem ser um “estopim” de uma lesão, principalmente se os tecidos já estão sobrecarregados. Estudos demonstram que, dentre as demais articulações, o joelho trabalha muito próximo aos seus limites fisiológicos e a dor após um treino exagero pode demonstrar que uma lesão se instaurou.
Publicidade
Publicidade