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Por: Redação
Publicado em 22 de novembro de 2023
Foto: O2Corre
Considerada uma doença degenerativa, a artrose é uma das condições mais incapacitantes aos seres humanos, especialmente quando atinge articulações importantes, como as do joelho. Nessas regiões, à medida que os desgastes acometem as extremidades ósseas, especificamente as cartilagens, quadros frequentes e crônicos de dor, rigidez articular e perda gradativa da mobilidade são as principais queixas dos que apresentam a enfermidade. No entanto, com a chegada de novas tecnologias no Brasil, o cenário daqueles que precisam passar por uma artroplastia torna-se mais promissor e otimista. De acordo com Claudio Mello, especialista de joelho e quadril da Zimmer Biomet, as artroplastias de joelho configuram um tipo de procedimento em que as articulações são substituídas por próteses ortopédicas, indicadas aos pacientes que apresentam um nível avançado da doença, quando outros tratamentos paliativos não surtem mais efeito. “Existem vários tratamentos que podem ser indicados pelos médicos especialistas aos pacientes que desenvolvem a artrose, como é o caso das fisioterapias, uso de medicamentos anti-inflamatórios e analgésicos, além do repouso e da perda de peso. Entretanto, a artrose é uma doença degenerativa, que não tem cura, e conforme ela avança e reduz a mobilidade da pessoa, a única solução efetiva é substituir a articulação por uma prótese ortopédica”, explica. Segundo ele, apesar de ser uma alternativa que pode assustar os pacientes, hoje já existem plataforma robóticas que tem auxiliado os cirurgiões para procedimentos mais precisos, personalizados e menos invasivos. À medida que a medicina robótica avança, robôs começam a mudar universo das artroplastias de joelho. Mais centrados nos cirurgiões, esses robôs têm permitido otimizar esses tipos de procedimentos, contribuindo para que as cirurgias sejam cada vez mais customizadas, de acordo com a anatomia óssea de cada paciente. “A tecnologia permite captar todos os dados anatômicos do paciente e alinhar as informações e imagens pré-operatórias, com a análise em tempo real, durante o ato cirúrgico. É possível fazer ajustes finos sobre as incisões, preservar os tecidos que revestem as articulações e encaixar a prótese com bastante precisão, se compararmos com a cirurgia convencional”, explica Claudio.
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