A ozonioterapia é altamente relacionada a nomes como Rafael Nadal, Cristiano Ronaldo e outras grandes estrelas do esporte internacional. Segundo a Associação Brasileira de Ozonioterapia o tratamento auxilia em diversas patologias quando aplicado de modo isolado ou complementar. A terapia tem uma ação anti-inflamatória e analgésica, auxilia a recuperar lesões, redução do desgaste físico e prevenção de outros problemas.
Vantagens
- A técnica não é considerada doping;
- Não possui efeitos colaterais;
- A redução de dor se estabelece desde as primeiras sessões;
- Não exige cuidados especiais - o atleta pode realizar atividades normalmente.
O tratamento combina os gases oxigênio e ozônio, que podem ser administrados por diversas vias:
- Tópica;
- Banho e sauna de ozônio;
- Endovenosa;
- Intramuscular;
- Intra-articular;
- Para-vertebral;
- Intra-discal;
- Insuflação (retal, vagina ou bexiga);
- Sub-cutâneo;
- Injeção direta em tumores.
A técnica foi descoberta em 1840 pelo pesquisador alemão Christian Friedrich Schoenbein, porém foi somente em 1914 que começou a ser utilizada como tratamento. Na época, acontecia a 1ª Guerra Mundial e médicos alemães e ingleses usavam o ozônio para tratamento de feridas.
Em 1935, Ewrin Payr
, cirurgião e professor austríaco, experimentou o tratamento e apresentou uma publicação científica intitulada "O Tratamento com Ozônio na Cirurgia".
Reconhecida pelo Sistema de Saúde das Nações, a prática é realizada em todos os continentes. Em 2018 o Ministério da Saúde anunciou a inclusão da ozonioterapia à lista de Práticas Integrativas e Complementares do Sistema Único de Saúde. A prática é considerada uma das melhores técnicas terapêuticas, entretanto é bom lembrar que a quantidade da dose deve ser controlada.