A corrida de rua tem adeptos em todos os cantos do Brasil e cada vez mais pessoas tem procurando essa prática prazerosa e econômica - afinal, pode ser realizada em qualquer lugar e qualquer hora. Estar com a saúde em dia é fundamental para que os praticantes não sobrecarreguem o motor do nosso organismo: o coração. Para isso, saiba como evitar um mal-estar.
Primeiros passos
Pessoas com idade até 35 anos que não apresentam doenças ou sintomas cardíacos, podem praticar exercícios físicos - desde que liberadas por um profissional médico. Isso inclui caminhadas e pequenas corridas de rua, porém é preciso sempre ficar atento a alguns sinais de alerta, como: dor no peito, tontura ou desmaios.
A partir dos 35 anos, os praticantes precisam de cuidados redobrados. A incidência de doenças coronarianas - como angina de peito ou infarto do miocárdio - começa a aumentar, crescendo as chances de um mal súbito ou até mesmo um evento mais grave. Em provas de 5 km ou distâncias maiores, a recomendação é consultar um cardiologista clínico ou médico do esporte antes de começar a correr.
Doenças cardíacas
A corrida, quando bem programada, traz benefícios para todos: aumenta a qualidade e expectativa de vida e reduz a incidência cardiovascular, além de fazer bem à saúde. Porém, sua frequência e intensidade devem ser avaliadas: se o paciente sofreu um infarto, a corrida pode ser benéfica, mas deve ser cuidadosamente planejada. Sempre consulte um cardiologista e faça avaliações e exames periódicos. Os que possuem cardiopatia grave precisam de uma atenção ainda maior.
Maratonas
Diferentes dos percursos mais curtos e experiências nas esteiras, as maratonas (42 km) são mais extenuantes. É sempre importante fazer uma avaliação pré-participação, além de focar em treinamentos específicos e contar com um acompanhamento nutricional - além de um auxílio de um profissional especializado na preparação para essas distâncias.