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Por: Redação
Publicado em 2 de outubro de 2023
Foto: O2Corre
Muitos corredores não reparam, mas a postura do tronco na corrida pode variar de pessoa para pessoa. Se fôssemos considerar apenas a aerodinâmica, talvez o ideal seria correr inclinando a coluna para trás, imitando a frente dos carros esportivos, com objetivo de reduzir a resistência com o ar. No entanto, isso seria impossível, pois cairíamos para trás logo no primeiro impulso. Portanto, precisamos considerar nosso centro de massa, associado e um fator que poucos se atentam: a mobilidade da articulação da pele e do quadril. Quando estas articulações possuem mobilidade normal, permitindo principalmente uma boa extensão e uma boa flexão (coxas indo para trás e para a frente, respectivamente), a coluna não sofrerá compensações e, consequentemente, o movimento será mais harmônico, com discretas rotações de tronco e movimentos alinhados dos braços. Por outro lado, quando a articulação do quadril e/ou da pelve estiverem bloqueadas, haverá compensações, em especial na coluna lombar e possivelmente na torácica e na cervical. Como muitas pessoas trabalham sentadas por horas e horas, é cada vez mais comum encontrar dificuldades para a extensão do quadril, fazendo com que a maioria delas force a lombar para compensar a limitação do movimento das coxas para trás. Neste caso, ao realizarem treinos de velocidade ou educativos que estimulem o aumento da amplitude deste movimento, o ideal seria inclinar a coluna levemente para a frente (poucos graus), ao invés de se esforçar para mantê-la totalmente perpendicular ao chão. O problema é que, em treinos assim, algumas pessoas inclinam a coluna para trás, piorando ainda mais a sobrecarga. As causas para esta dificuldade em manter o tronco no alinhamento correto são diversas:
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