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Saiba tudo sobre a ‘Síndrome do Pé Caído’

Por: Redação

Publicado em 25 de setembro de 2023

Saiba tudo sobre a ‘Síndrome do Pé Caído’

Foto: O2Corre

Uma em cada mil pessoas no mundo é acometida pela síndrome do pé caído. O número consta em uma revisão da Revista Neurociência e nos mostra a dimensão de um problema comum, que compromete diretamente a capacidade de andar das pessoas, aumenta os riscos de quedas e lesões secundárias, além de afetar a autoestima e confiança por minimizar a autonomia em atividades corriqueiras. A doença, contudo, tem tratamento e alternativas promissoras para devolver a mobilidade. “Essa é uma queixa recorrente nos consultórios e de difícil tratamento. Afeta diretamente a qualidade de vida, comprometendo a marcha e todas as compensações que afetam o pé caído. O mercado já oferece diversas soluções inovadoras para essa condição, entre as quais órteses, com nível de aceitação elevado e resultados quase instantâneos, já que os pacientes podem andar normalmente logo no primeiro uso”, diz Karini Correia, fisioterapeuta responsável pela área técnica da Longevitech. A síndrome do pé caído consiste na perda de dorsiflexão do pé, movimento usado para levantar a ponta do pé, ao dar um passo e que prejudica a marcha. Devido à dificuldade de elevar o pé, por ausência da dorsiflexão do tornozelo, as pessoas com esta síndrome costumam ter de realizar uma grande flexão compensatória do joelho e quadril para impedir que o pé arraste no solo e as queixas de lesões no pé e quedas são constantes. As causas para a doença são muitas, entre as quais danos nos nervos periféricos em virtude de lesões decorrentes de acidentes ou cirurgias, doenças neuromusculares (neuropatia diabética, esclerose múltipla e doença de Charcot-Marie-Tooth), traumas na medula espinhal e doenças neurodegenerativas, como a doença de Parkinson. Os tratamentos indicados variam conforme a causa, mas incluem fisioterapia, cirurgia, medicamentos e órteses. “A órtese devolve a função muscular de dorsiflexão, ativa os músculos que atuam na marcha, melhorando toda parte articular e muscular dos MMII, além de prevenção de lesões no joelho, estabilização da pelve e melhora do equilíbrio. Sem contar a sensação de segurança do paciente em caminhar e o salto da condição psicossocial, já que ele ganha autonomia nas atividades diárias. O que não falta são histórias emocionantes para contar, como a de um senhor que pode voltar a caminhar na praça em frente à sua casa”, finaliza a fisioterapeuta.

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