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Membranas de colágeno são usadas no tratamento de lesões cartilaginosas

Por: Redação

Publicado em 10 de abril de 2024

Membranas de colágeno são usadas no tratamento de lesões cartilaginosas

Foto: O2Corre

As lesões cartilaginosas representam desafios significativos para os atletas, impactando negativamente a performance e qualidade de vida. O uso de membranas na reparação de lesões tem se destacado como uma abordagem promissora, proporcionando benefícios no processo de cicatrização e recuperação funcional. Saiba mais abaixo:

Membranas de colágeno

As membranas de colágeno são biomateriais que apresentam propriedades favoráveis para a reparação de lesões cartilaginosas. Esse tipo de membrana possui biocompatibilidade, ou seja, capacidade de promover adesão celular, modular e resposta inflamatória e estimular regeneração de tecido. Esse tipo de material é frequentemente usado como suporte para o crescimento celular e regeneração tecidual na área cartilaginosa lesionada, facilitando o fechamento da lesão e formação de novo tecido. O procedimento é realizado por via aberta durante o procedimento - a área é raspada e perfurada, estimulando a saída da célula no tranco mesenquimal. O contato dessa célula com a membrana tem o poder de se transformar em músculo, cartilagem, osso, tendão ou tecido adiposo. O procedimento, em alguns casos, pode também realizar uma correção anatômica, conhecida como osteotomia.

Retorno ao esporte

Para atletas que sofrem com lesões cartilaginosas, o retorno é um processo complexo. O uso de membranas pode acelerar a cicatrização, melhorar a funcionalidade articular e reduzir o tempo de reabilitação. A integração das membras pode contribuir para a recuperação completa do atleta e minimização do risco de lesões.

Evolução tecnológica

Os avanços tem impulsionado o desenvolvimento de membranas de colágeno cada vez mais sofisticadas e personalizadas para atender às necessidades específicas de cada paciente e tipo de lesão. Novas técnicas permitem a otimização das propriedades mecânicas, bioquímicas e bioativas, tornando-as mais eficazes na promoção da regeneração cartilaginosa. A introdução de métodos de bioengenharia, como incorporação de fatores de crescimento e células-tronco, tem ampliado as possibilidades terapêuticas e potencializando os resultados clínicos.

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