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Atualizado em 21 de dezembro de 2024
Foto: O2Corre
Após o caso recente do jogador de futebol, Juan Izquierdo do Club Nacional de Football, existe a necessidade de abordar o assunto sobre os riscos cardiovasculares quando se trata de pacientes atletas. A Dra. Chiara Brandão, médica e cardiologista do SPORC explica a situação e também quais cuidados devemos ter quando falamos sobre um atleta de alta intensidade.
O coração possui uma frequência cardíaca de 60 à 100 batimentos. Existem dois tipos de arritmias, aquelas na qual o coração bate acima de 100 e são consideradas as taquiarritmias – e aquelas que estão associadas aos batimentos inferiores à 50, conhecidas como bradicardias. A partir disso, é necessário avaliar duas situações, para entender quando são benignas e quando são malignas.
Em primeiro lugar, existem algumas situações que podem agravar, como: consumo de bebida alcoólicas, associadas com energéticos, obesidades, noites mal dormidas, problemas de tireoide, uso de termogênicos e instâncias que aceleram demais o metabolismo. Todas essas situações podem provocar alterações no ritmo cardíaco – e, se for o caso do paciente, é necessário solucionar essas situações para que ele não venha a ter arritmias.
Se você está sentindo que o coração bate de forma irregular, está acelerado, está mais lento ou dando umas palpitadas – junto com falta de ar, sensação de sufocamento, sensação de tontura e tudo mais – isso tudo deve ser avaliado. Porém, quando a pessoa é sedentária e vai entrar em uma academia, é legal questionar sobre os fatores de riscos que podem desenvolver alguma doença cardíaca antes de começar a treinar. Uma pessoa com diabete, hipertensa, obesa ou com alguma doença deve sempre realizar e apresentar exames cardiológicos primeiro.
Se no exame do router ou teste ergométrico vierem alterados com arritmias suspeitas de maglinidade, é necessário avançar na investigação para descobrir se tem alguma causa de base, se tem alguma alteração no músculo cardíaco, nas válvulas, alguma doença genética, etc.
Antes de começar, vamos se questionar se existe algum problema de saúde, se faz o uso de alguma medicação, se é hipertensivo, diabético, se está com obesidade, etc. Se caso sim, é ideal marcar uma consulta com o cardiologista. Se não existe nenhuma doença base e os exames estão ok, não precisa se preocupar. Porém, é sempre legal fazer exame 1 vez por ano para manutenção da saúde. E também uma indicação da Dra. é uso de magnésio – ele é um ótimo suplemento, indicado para pessoas com arritmias e taquicardias.
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