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Atualizado em 14 de novembro de 2025

Foto: O2Corre
Dois anos após a Zoot optar por parar a produção dos seus tênis de corrida, a marca fez uma parceria com Danny Abshire, fundador da Newton Running e atualmente à frente da Active Imprints, para a criação de um modelo pontual: o Ultra TT Kona Edition, lançado na semana do Mundial do Ironman Havaí, em outubro. Quem teve a oportunidade de ter algum modelo da Zoot, entre 2009 e 2017, sem dúvida irá se lembrar de algumas características presentes na maioria dos modelos. Lingueta integrada à malha de cabedal formando uma única peça, cadarço elástico em uns e sistema BOA em outros, e placa de carbono em alguns modelos como o tradicional Ultra Ali’i 5.0. Outros fatores muito marcantes eram a estabilidade e a batida seca. Quando vi o Zoot Ultra TT na expo de Kona, antes mesmo de tocá-lo, logo imaginei que seria um modelo com uma batida ainda mais seca, em decorrência do baixo perfil de entressola e o histórico da marca. Ao ter o primeiro contato direto vem a surpresa positiva. A densidade de espuma da entressola está menos rígida, assim como a borracha do solado. Quando calcei, a percepção positiva de ser um tênis macio, porém estável, continuou e decidi comprar e testar.

Palmilha do Zoot Ultra TT tem furos para maior respirabilidade
Até o término deste artigo, eu corri quase 30km com o tênis em três tipos de treinos. Comparado com alguns modelos de competição concorrentes que já pude experimentar, o Ultra TT está equivalente, em relação à batida, ao Adidas Adios 4, o Saucony Type A9 e o novo New Balance 1500 V6 - apesar deste ter a placa de estabilidade, é menos rígida e o tênis não bate seco como as edições anteriores.
