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Por: Redação
Publicado em 29 de maio de 2024
Foto: O2Corre
Neste Artigo
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Conhecida como osteoartrose ou osteoartrite, a artrose atinge 15 milhões de pessoas no país. Essa doença consiste na perda da cartilagem articular, tanto pelo seu envelhecimento, quanto pelo mau uso da articulação por erros de treinamento, obesidade e pós-operatório de cirurgias prévias. De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), é a quarta enfermidade que mais reduz qualidade de vida. Mesmo considerada como doença da terceira idade, é crescente o número de casos entre esportistas, levando a inúmeras pesquisas na área. Para você, que pratica esporte, aqui vão algumas dúvidas levantadas:
Todos podemos desenvolver a artrose, a degeneração articular faz parte do nosso envelhecimento. Porém, diversos estudos indicam que a obesidade, o sedentarismo, doenças reumáticas e fraqueza muscular aumentam as chances.
Estatisticamente, aqueles que já foram submetidos a cirurgias como a reconstrução do ligamento cruzado anterior, posterior e, principalmente retirada parcial ou total dos meniscos – nossos amortecedores – possuem maior chance de desenvolver a artrose, mesmo que ocorra em apenas um ponto do joelho.
Sim! A pelve mais larga faz um ângulo com o fêmur maior que no homem, isso faz com que haja uma distribuição anormal de peso, com maior tendência a sobrecarga na região externa do joelho, principalmente na porção externa da patela. Alguns estudos mostram que mulheres atletas possuem o dobro de propensão, quando comparado com os homens.
O primeiro sintoma é a dor com caráter progressivo, acentuada pelo atividade física (degraus, subida e descida de escadas, esportes de contato e movimentos repetitivos) e é diretamente proporcional ao excesso de peso. O joelho inchado é o segundo sintoma e muito frequente em pessoas que possuem a doença e praticam esporte. Outro sintoma é a perda progressiva do movimento e rigidez articular. Os efeitos da artrose vão desde queixas moderadas – como inchaço e dores leves – até incapacitação plena a atividade da vida diária.
Depende! Exercícios aeróbicos, como corrida, ciclismo e natação, melhoram a saúde do coração e permitem que os músculos trabalhem de forma mais eficientes, protegendo os joelhos. A Sociedade Americana de Reumatologia recomenda 30 minutos por dia e 5 vezes por semana – totalizando 2,5 horas/semana. Porém, pessoas que praticam esporte sem preparação prévia, sem orientação e com volume e intensidade acima da capacidade fisiológica, tem enorme risco de acelerar a degradação cartilaginosa, consequente artrose precoce.
Um estudo envolvendo 11 faculdades francesas, realizado com corredores, mostrou que quanto maior o volume do treino, maior a concentração sanguínea de produtos da degradação cartilaginosa – também chamados de biomarcadores de cartilagem. De acordo com os autores, significaria uma maior propensão à degradação cartilaginosa, e maior chance do desenvolvimento. Em outro estudo realizado na Baylor College of Medicine, do Texas, constatou menor incidência de artrite nos corredores, independentemente da idade, sexo e tempo no esporte. Tudo isso leva a crer que uma boa preparação física, volumes de treino adequados e respeito ao “recovery”, induziram a uma resposta biológica de proteção articular.
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