Publicidade
Publicidade
Atualizado em 30 de outubro de 2024
Foto: O2Corre
Você já ouviu falar em pubalgia? Muito provavelmente que sim: a maioria das pessoas deve se lembrar de quando o jogador Kaká quase teve de abandonar os gramados por causa desse temido problema que frequentemente tira o sono dos atletas – inclusive corredores. Para solucionar suas dúvidas em como diminuir o risco dessa lesão ou como é seu tratamento, falei com a personal trainer Fabiane Ferreira, especialista em reabilitação, para te ajudar a se prevenir.
A pubalgia consiste nas disfunções que causam dor crônica na região da pelve (na virilha ou púbis) – na qual se inserem vários músculos, como os adutores da coxa. Geralmente se relaciona a desequilíbrios musculares nessa região, como a inflamação da articulação sínfise púbica ou no adutor.
Os seus principais sintomas incluem dor na virilha, diminuição dos movimentos do quadril, dor na caminhada e corrida. Algumas pessoas, para compensar, sofrem com outras lesões associadas.
Primeiro, procure um médico do esporte qualificado confirmar o diagnóstico e ter a certeza de que é pubalgia, pois existem os diagnósticos diferenciais.
Essa lesão, há um bom tempo, era tratada exclusivamente de forma cirúrgica, porém hoje as evidências mostram que o tratamento conservador, quando aplicado de forma correta com um profissional qualificado em casos bem indicados pode substituir a indicação mais invasiva.
Um ensaio clínico dinamarquês mostrou que exercícios físicos são mais efetivos no tratamento da pubalgia do que alongamento e equipamentos de fisioterapia. Quem irá determinar isso sempre será o médico responsável pelo seu tratamento, uma vez que, se estiver na fase inflamatória, precisará iniciar com a recuperação para o processo álgico inicial.
Sobre alguns exercícios que podem ser feitos para a pubalgia, podemos citar:
Seu fisioterapeuta e/ou seu profissional de educação física de confiança – baseados na sua especificidade após uma avaliação dos seus déficits – saberá organizar esses exercícios para você, orientando as repetições, quantas vezes na semana e qual a execução correta.
Se tem dificuldade para distinguir qual profissional deve te ajudar durante esse período, basta que todos usem o bom senso ético e analisem o caso de acordo com o quadro de melhora da lesão. A ideia é se beneficiar com o aumento de força, aumento de mobilidade articular e melhora de equilíbrio, além de ter um corpo mais apto nas suas atividades e, de quebra, passar longe desse diagnóstico.
Bons treinos, valentes!
Publicidade
Publicidade