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Avaliação funcional: teste para fazer em casa

Por:André Ferraz

Atualizado em 21 de novembro de 2024

Avaliação funcional: teste para fazer em casa

Foto: O2Corre

Estamos cada vez mais próximos do retorno!! Ufaaaa... ninguém aguentava mais tanto tempo longe dos parques e esteiras, não é mesmo? Como disse na última coluna, devemos nos preocupar com nosso retorno, uma vez que dificilmente conseguimos manter a rotina de atividade física que tínhamos antes. Depois de tanto tempo parado, ninguém em sã consciência gostaria de se lesionar e ficar mais um período longe das corridas. Obviamente nunca estaremos livres 100% dos riscos de lesão, uma vez que existem múltiplos fatores que podem influenciar, entre eles situações extrínsecas, como um buraco na rua ou uma raiz de árvore no parque. Mas podemos fazer nossa parte e nos submetermos a uma avaliação para ajustar o volume e a intensidade dos nossos treinos à nova realidade do nosso corpo. Mas qual seria a melhor avaliação para a corrida? Há as opções de análise em 3D, análise em 2D, avaliação funcional e o questionário de qualidade de vida. Na verdade, por maior que seja o número de estudos com foco em corrida, ainda não existe um teste isolado que tenha a capacidade de identificar as alterações que possam justificar lesões. O ideal, sem dúvidas, seria mesclar três itens: avaliação de corrida (2D ou 3D), avaliação funcional (vou mostrar um exemplo logo abaixo) e o questionário de qualidade de vida (esse item é incrível e cabe uma coluna exclusiva para ele) Mas vamos na questão do teste funcional e com uma dica prática que pode ser feita em casa. O step down anterior, ou descida do degrau, é um teste clínico simples e que nos traz grandes respostas. Pegue um pequeno degrau de cerca de 15 cm de altura, e se filme de frente descendo, como na imagem abaixo. avaliacao funcional Depois veja a filmagem. Com ela, é possível identificar:

  • Diminuição na força de quadril, que leva a dificuldade em controlar o joelho.
  • Diminuição no controle da perna como um todo, fazendo com que o joelho oscile durante a descida do degrau.
  • Diminuição da mobilidade do tornozelo, que faz com que tenhamos que tirar do chão o calcanhar do pé do degrau de cima para que outro pé alcance o degrau abaixo.
Essas alterações podem ser observadas de forma simples e visual – a mais visível será quando o joelho da perna que está apoiada for em direção a outra perna involuntariamente. Esse é só um exemplo que pode ser muito útil para praticantes de corrida e é capaz de nos poupar de grandes dores de cabeças. Vamos lá, quase tudo pronto para o retorno! Bons treinos e até mais! [leiamais]

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